Fábio Noronha
Fábio Noronha incorpora em seu trabalho os limites de gestualidade impostos pelo suporte. A série de pinturas Condutores de limites, apresentada na Temporada de Projetos, teve seu início em 1996. Sua formação é em pintura, mas, desde 2000, usa vídeo e imagens digitais já existentes como suporte, como fragmentos de vídeos retirados da internet. Em 1999, participou do 26° Panorama de Arte Brasileira e, em 2004, da exposição Nome, na Casa Andrade Muricy, em Curitiba.
Georgia Lobacheff
O artista subverte a noção central da ideia de campo pictórico, de pintura propriamente dita, criando caixas-módulos de acrílico transparente em que a experiência é deslocada da superfície da tela para o interior das caixas. Serialização e impacto gerado pela dimensão do trabalho (características primeiras da escultura minimalista) também são subvertidos quando o artista preenche o interior das caixas com canudos coloridos. O olhar é imediatamente levado para o interior do trabalho, quebrando a ideia de exterioridade contida na escultura minimalista. Esta operação que transita entre a interioridade e a exterioridade possibilita a leitura do trabalho escultórico através de questões pictóricas, criando um núcleo de ambiguidade entre pintura e objeto. O artista desenvolve uma paisagem artificial lidando com questões cromáticas e óticas.Realização: