Laura Belém
Formou-se bacharel em artes pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG, 1996) e mestre em artes plásticas pelo Central Saint Martins College of Art, Londres (2000). Desde 1998, vem participando de exposições no Brasil e no exterior. Dentre as exposições já realizadas destacam-se a individual na Galeria Luisa Strina (2011), e as Bienais de Liverpool (2010) e de Veneza (2005). Laura recebeu o Prêmio CNI SESI Marcantonio Vilaça para as Artes Plásticas 2011-12 e foi contemplada na 1ª e na 2ª Edição do Prêmio Mostras de artistas no exterior / Programa Brasil Arte Contemporânea da Fundação Bienal de São Paulo e do Ministério da Cultura.
Carla Zaccagnini
Parece que todas as coisas do mundo, construídas ou não pelo homem, suportam mais significados do que aqueles que as definem e mais funções do que aquelas que desempenham sem nenhum esforço. E cabe, agora sim, sempre ao homem, a tarefa de encontrar essas outras verdades latentes. Talvez o homem seja antes um observador, um detector de pulsões e potências, do que um inventor. Ou talvez o invento não esteja em lascar ou polir uma pedra até chamá-Ia roda, mas em notar como uma pedra, já redonda de tão gasta pelo tempo e pela água, roda mais rápido que um paralelepípedo desliza pela mesma encosta. Talvez sejam seus olhos, e os nervos que a partir deles atingem o cérebro, o que distancia o homem dos outros animais, e não o polegar opositor, como se pensa.Realização: