Edouard Fraipont
Formado em cinema, Edouard Fraipont trabalhou inicialmente como foto-documentalista. Nas artes plásticas, suas fotos deixam de apresentar o mundo visível. As obras expostas na Temporada de Projetos não permitem reconhecer os limites das figuras, que se confundem com o espaço cromático dos espaços interiores. Em 2010, o artista fica em cartaz com a exposição individual Estudo de figuras humanas/tributo a Francis Bacon, no Centro Brasileiro Britânico, São Paulo, e participa da coletiva Cadavre exquis, no Centro Cultural São Paulo. Foi contemplado com as bolsas Fundarpe, em 2004, e do Artist Links, pelo British Council, em 2007.
Kiki Mazzucchelli
As imagens produzidas por Edouard Fraipont apresentam um universo que não se propõe como registro do mundo visível, como "prova do real". Suas figuras são reconhecíveis, mas não identificáveis em sua singularidade e seus limites confundem-se com o espaço cromático que as envolve. Num movimento que parte do interior para o exterior, Fraipont projeta um mundo mental em seu trabalho para colocar em questão o homem e sua existência.Realização: