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Fernando Soares

Fernando Soares nasceu em São Paulo em 1988, onde reside e trabalha. Formado em Gestão Ambiental, seu trabalho discute a natureza pictórica da matéria em si, através de pinturas/objetos, colagens e instalações. Inicia seus estudos e produções aos 17 anos, para posteriormente frequentar o Hermes Artes Visuais, onde ainda participa de elaborações de projetos e acompanhamento de sua produção. Participou de diversas exposições coletivas e individuais em galerias, salões e espaços independentes, dentre eles: “Projeto Rizoma” (Galeria Andrea Rehder 2019, São Paulo); “Paço das artes – Temporada de projetos 2020” (São Paulo); “51° Salão de arte contemporânea de Piracicaba” (Pinacoteca Miguel Dutra, 2019); “8° DAP Londrina” (Londrina, 2020); “26° Salão de artes plásticas de Praia Grande” (2019); “VÃO Espaço de arte” (São Paulo, 2018). Recebeu prêmio de primeiro lugar no “48° Salão de artes visuais Novíssimos” (Rio de Janeiro, 2019) e primeiro lugar no “11° Salão dos artistas sem galeria” (São Paulo/Belo Horizonte, 2020) realizado na Galeria Zipper, Lona Galeria e Galeria Murilo Castro. Participou de residência artística no Kaaysa (Boiçucanga, 2019) e Projeto Rizoma na Galeria Andrea Rehder (São Paulo, 2019). Leciona virtualmente grupo de discussão em arte contemporânea “TREM” junto ao artista Adriano Franchini.

Os trabalhos de Fernando Soares propostos para a Temporada de Projetos provém da série “Força”. Os mesmos dialogam com a materialidade da borracha utilizada nas obras, sendo disposta e arranjada em estados de tensões opostas, que dialogam em sua dualidade. A série explora a natureza do material e suas possibilidades, onde conceitos de pintura, objeto e escultura são fundidos, tendo seus limites categóricos expandidos ou confundidos. A maleabilidade da borracha permite essa convergência de conceitos formais. Os trabalhos, mesmo estáticos, aludem ao movimento que os mesmos exercem em si próprios, criando uma tensão evidente que se estende em seu plano de maneira reativa. Nos trabalhos de máxima tensão, suas incisões “esgarçam” os trabalhos à espacialidade e à geometrização para além da representação pictórica.

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