Rodrigo Linhares
Nascido em Bento Gonçalves (RS) em 1977, vive e trabalha em São Paulo (SP) desde 2002. Formado em Artes Plásticas pela Universidade Federal de Santa Maria (RS), pesquisa aspectos discursivos da linguagem visual por meio da fotografia, da pintura e do desenho. Desde 2014 integra o Ateliê Fidalga, sob a coordenação dos artistas Albano Afonso e Sandra Cinto. Foi selecionado para a Temporada de Projetos 2020 do Paço das Artes. Realizou exposições individuais no Museu de Arte Contemporânea da USP - MAC USP (2019- 2020), no Museu de Arte de Ribeirão Preto (2018), no Instituto Adelina (2017) e na sala expositiva no Projeto Fidalga (2016), em São Paulo. Participou das mostras coletivas Projeto “LIMITE” - Exposição “Do que se guarda”, no Museu de Arte de Ribeirão Preto (2019), [DIS]Trópicos, na Funarte SP e Retrotopias, no espaço independente edifício Magdalena Laura, em São Paulo (2018), entre outras. Foi premiado no 51º Salão de Arte Contemporânea de Piracicaba - SAC (2019), no 42º Salão de Arte de Ribeirão Preto - SARP (2017) e no 44º Salão de Arte Contemporânea Luiz Sacilotto (2016). Teve indicações ao Prêmio PIPA (2018) e à 8ª edição do Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia no Pará (2017).
"Rebote” é formado por um conjunto de imagens concebidas a partir da técnica chamada de desenho lavado. A palavra rebote foi escolhida a partir de investigações sobre sinônimos associados a rechaço, a refutar, associados àquilo que retorna e nos derruba, a ricochete, a reação e a destruição. Rebote como ideia de aparição. De imagens que retornam de tempos em tempos em busca de novas leituras, uma inquietação sobre algo reconhecível porém aterrorizante, que foge à racionalidade. Nesta montagem, Rodrigo Linhares mostra pela primeira vez retratos de pessoas, todas dando as costas, como uma espécie de ato simbólico - dar as costas à morte. Tais retratos são dos poucos amigos e familiares que o artista teve contato durante o período de isolamento na pandemia, entre os meses de março e dezembro de 2020.
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