Futebol, Deus e outras mumunhas
José Bento Ferreira
É estranho conversar com Rafael Campos Rocha. Seu conhecimento sobre história da arte e sua presença de espírito produzem a ilusão de um bate-papo comum, mas logo se percebe: é um artista criando. De modo mais sutil e inteligente do que a performance interativa convencional, como de Marina Abramovic no MoMA (The artist is present), sua presença se faz através da fala. Seja na mesa de bar, na sala de aula ou no debate público, é cômodo crer que se discute futebol, pintura ou filosofia,...