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Ana Caroline de Lima

É fotógrafa, jornalista e pós-graduada em antropologia, cujo trabalho é focado na documentação de questões sociais, culturais e ambientais através de uma perspectiva intimista. Ela acredita que empatia e fotografia devem caminhar juntas - pois com a compreensão e respeito ao próximo conseguimos uma documentação humanizada e sensível. Seu trabalho já foi premiado nacionalmente e internacionalmente e exposto em mais de 20 países, em lugares como Palácio de Maldonado, Getty Gallery e OxO Tower. Em 2021, Ana tornou-se parte do time de exploradores da National Geographic Society e documentará o uso de plantas endêmicas do Cerrado por povos tradicionais e como a prática evidencia a importância da preservação desse bioma, que já teve mais de 47% de sua extensão convertido em produção agrícola e agropecuária. Atualmente, Ana investiga como pessoas com outras comorbidades são impactadas pelos efeitos da Covid-19 na saúde pública. Nesse projeto, apoiado pela National Geographic Society, além de outros pacientes, Ana conta a história de seu pai, que faleceu quatro meses após um diagnóstico tardio de câncer, em abril de 2021, na espera de um tratamento que por lei, deveria começar em no máximo 60 dias depois da descoberta da doença.

Hugo Fortes

Em uma de suas viagens como jornalista e fotógrafa documental, Ana Caroline de Lima teve seu primeiro contato, na Bolívia, com os menonitas (ou mennonitas), um grupo que descende diretamente do movimento anabatista que surgiu na Europa no século XVI, mesma época da Reforma Protestante, que migrou para diversos países, inclusive da América Latina. Seu interesse como especialista em antropologia a fez retornar ao país e encontrar com a família Friesser, que permitiu que ela fizesse o registro fotográfico da rotina de seus integrantes com o intuito de retratar, sem esteriótipos, a vida de uma colônia Menonita.

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